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Médica morreu no dia do aniversário do filho: ‘Coração partido’

A trágica morte da médica da Marinha Gisele Mendes de Souza e Mello, de 55 anos, aconteceu no dia do aniversário de um dos filhos da capitão de Mar e Guerra, nesta terça-feira (10). O jovem Daniel Mello completou 22 anos – no mesmo dia em que perdeu a mãe.

Estudante de Arquitetura e Urbanismo da UFRJ, Daniel disse que está “de coração partido”, após a mãe ser baleada na cabeça dentro do Hospital Naval Marcílio Dias, na Zona Norte do Rio, e não resistir ao ferimento.

A vítima foi atingida enquanto participava de uma cerimônia de formatura no auditório da Escola de Saúde da Marinha, nessa terça-feira.

Pelas redes sociais, Daniel fez uma publicação em homenagem à mãe e escreveu: “De coração partido, mas com fé que Deus sabe de tudo, vai em paz, mãe. Que seus guias estejam contigo!”

O outro filho de Gisele, Carlos Eduardo Mello, de 30 anos, é assessor parlamentar.

Quem era Gisele?

Gisele era capitão de Mar e Guerra e superintendente de Saúde do hospital. Ela também já foi diretora do Hospital Naval de Brasília (HNBra).

No ano passado, ela participou de um curso da Marinha no Rio para incentivar a presença feminina nas missões de paz da ONU. Na ocasião, ela e outras militares aprenderam a fazer e como ajudar numa situação de emergência, guerra ou crise humanitária.

O que dizem as autoridades?

Segundo a Polícia Militar, a UPP Lins realizou, na manhã desta terça-feira (10), uma operação nas comunidades do Complexo do Lins. Quando na Comunidade do Gambá, os policiais foram atacados por criminosos. Posteriormente o comando da unidade recebeu informações sobre uma vítima ferida dentro do Hospital Marcílio Dias. O policiamento seguiu reforçado no local.

Em nota, a Marinha declarou que presta apoio à família de Gisele Mendes. A Polícia Civil disse que, apesar da investigação estar a cargo da Marinha, está à disposição para dar apoio à apuração.

O Conselho Regional de Medicina do Rio se solidarizou com os familiares da militar e cobrou celeridade na investigação, além de um plano para evitar o que chamou de “efeitos colaterais” de operações realizadas perto de unidades de saúde.

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