Durante a grande operação realizada pela Polícia Militar na Rocinha, Zona Sul do Rio, nesta terça-feira (17), foi descoberta uma residência vinculada ao traficante Anastácio Paiva Pereira, também conhecido como ‘Doze’ ou ‘Paizão’. Ele é identificado como um dos principais líderes de uma facção criminosa, no estado do Ceará.
O imóvel possui uma piscina com deck panorâmico e uma mesa de sinuca. Com dois andares, a residência estava decorada com itens natalinos. Em vários cômodos, foram encontrados objetos espalhados, como roupas e brinquedos.
Anastácio Paiva Pereira é um dos traficantes mais procurados do Ceará. Residente na cidade de Santa Quitéria, ele exerce forte influência sobre quase toda a região norte do estado, abrangendo desde o litoral até o sertão.
Considerado um dos líderes da facção criminosa no Nordeste, ele possui quatro mandados de prisão em aberto, respondendo por crimes como homicídios, tráfico de drogas, organização criminosa e corrupção de menores, além de ser suspeito de outros delitos.
Segundo informações da Polícia Civil do Ceará, Anastácio Paiva Pereira, é considerado um criminoso de alta periculosidade e, apesar de estar distante, continua a comandar o tráfico de drogas no estado. As investigações indicam que ele se refugiaria na Rocinha, no Rio de Janeiro. No entanto, durante a operação realizada nesta terça-feira, ele não foi localizado.
Operação
A grande operação para capturar traficantes de outros estados resultou em um suspeito morto e três baleados. A comunidade enfrentou um clima de tensão desde as primeiras horas da manhã de terça-feira (17), com intensos tiroteios.
A ação, realizada em parceria com o Ministério Público do Rio (MPRJ), mobilizou aproximadamente 400 policiais militares, além de viaturas, veículos blindados e helicópteros. Durante a operação, foram apreendidos cerca de 700 kg de drogas.
Segundo a PM, o objetivo era prender 34 criminosos foragidos da Justiça, e o cumprimento de nove mandados de busca e apreensão. O suspeito morto é conhecido como Playboy, segurança do chefe do tráfico da comunidade, o Johny Bravo.