
Maricá deu mais um passo importante na área de segurança pública com a oficialização da compra do terreno que receberá a Cidade da Segurança, anunciada nesta segunda-feira (01/12). O prefeito Washington Quaquá apresentou o projeto como um dos maiores investimentos da história do município, criando um complexo integrado que vai centralizar operações, tecnologia e treinamento das forças de segurança.
O novo espaço contará com instalações modernas, incluindo área de capacitação, estande de tiros, ambientes para treinamentos táticos e um Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) equipado com câmeras inteligentes, reconhecimento facial e monitoramento permanente. Além da Guarda Municipal e da Secretaria de Segurança Cidadã, o local também vai abrigar a operação da Polícia Militar por meio do Proeis, reforçando a atuação conjunta entre município e Estado.
Durante a solenidade, Quaquá destacou que a Cidade da Segurança faz parte de uma política de investimentos robustos. O plano inclui dobrar o efetivo da Guarda Municipal nos próximos três anos, ampliar o uso de câmeras com inteligência artificial, intensificar treinamentos integrados com a Polícia Militar e impedir a expansão do crime organizado no território maricaense.
O secretário de Segurança Cidadã, coronel Julio Veras, explicou que Maricá cresce cerca de 10% ao ano e precisa acompanhar esse ritmo com planejamento e infraestrutura. Segundo ele, o novo CICC foi projetado não apenas para atender às demandas atuais, mas também para preparar a cidade para o futuro. O centro terá capacidade para treinar guardas municipais de Maricá e de cidades vizinhas, promovendo padronização e qualificação regional.
O presidente da Codemar, Celso Pansera, reforçou que o fortalecimento da segurança pública é essencial para consolidar os investimentos previstos para o município. Ele destacou que Maricá vive um ciclo de expansão econômica, que inclui a criação de um Distrito Industrial, a chegada de empresas de fabricação de tratores, caminhões e aviões e a construção de um porto. Segundo Pansera, garantir segurança é fundamental para acolher novos empreendimentos e proteger tanto os moradores quanto os investidores.
A integração entre Maricá e a Polícia Militar tem proporcionado resultados expressivos. Com o uso de reconhecimento facial e leitura automática de placas, o município registrou o menor índice de letalidade violenta desde 2003 e completou um ano e meio sem casos de latrocínio. Somente em 2025, foram realizadas 26 prisões, cinco pessoas desaparecidas foram encontradas, 109 veículos roubados ou furtados foram recuperados e mais de 300 ocorrências foram encaminhadas à delegacia.
A expansão tecnológica inclui 20 totens de segurança, quase 40 câmeras dedicadas ao reconhecimento facial e cerca de três mil câmeras de videomonitoramento integradas ao Ciosp, garantindo vigilância contínua, resposta rápida e suporte direto às forças de proteção. Com a construção da Cidade da Segurança, Maricá se prepara para um novo patamar de integração, prevenção e eficácia no combate ao crime.
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