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Avião de Leila Pereira resgata cerca de 100 animais no Rio Grande do Sul

O avião da presidente do Palmeiras, Leila Pereira, desembarcou em Sorocaba nesta terça-feira, com cerca de 100 animais resgatados em meio às enchentes do Rio Grande do Sul. Imagens feitas no local mostram o momento em que as gaiolas de transporte são descarregadas e alguns dos bichinhos são soltos no hangar.

A aeronave foi para Caxias do Sul com alimentos e medicamentos para animais, junto de cerca de 30 veterinários. Este tipo de ajuda já vinha sendo oferecido pela dirigente palmeirense desde a semana passada, quando 30 bichos foram resgatados após o transporte de toneladas de alimentos. Dona de 16 cachorros, Leila é entusiasta da causa animal.

 

A presidente do clube alviverde comprou o avião em 2023 para facilitar a logística do Palmeiras, mas também com a intenção de fretá-lo para outros clubes por meio de sua empresa Placar Linhas Aéreas. Depois de uma falha técnica ocorrida antes de a delegação voltar da Colômbia, em agosto do ano passado, a aeronave passou por uma manutenção e só foi liberada para voo recentemente.

 

Os esforços para resgatar animais afetados pelas chuvas no Rio Grande do Sul têm gerado grande mobilização por todo o País. Até o fim da semana passada, mais de 11,9 mil animais haviam sido resgatados das enchentes que devastam o estado, de acordo com a Defesa Civil. A força-tarefa de resgate e cuidados desses animais envolve milhares de voluntários, alguns até vindos de outros Estados, assim como agentes do poder público. Há médicos veterinários, biólogos e pessoas com as mais diversas profissões, muitas nunca antes ligadas à proteção animal.

 

Apesar da mobilização, há casos com desfechos mais dramáticos envolvendo animais. A rede de pet shops Cobasi confirmou, na segunda-feira, a morte dos animais da loja do Shopping Praia de Belas, em Porto Alegre, inundada desde o último dia 3. Membros da ONG Princípio Animal estiveram na unidade para tentar resgatar bichos que sobreviveram à enchente, após obter autorização judicial. A entidade acredita que os animais estariam vivos caso tivessem sido levados à parte superior da loja pelos funcionários.

 

A Cobasi, por sua vez, alega que o estabelecimento teve de ser deixado de forma emergencial, conforme orientações das autoridades locais, e que “foi garantido que os animais estivessem seguros e com o necessário para a sobrevivência até o retorno dos colaboradores que considerávamos ser breve”, segundo nota da empresa.

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