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Acusações contra universitário e motociclista são arquivadas

Igor e Thiago foram acusados injustamente por roubo de celular


Igor e Thiago foram acusados injustamente por roubo de celular


|  Foto:
Reprodução / Redes Sociais

A Justiça do Rio de Janeiro arquivou as acusações contra o universitário Igor Melo de Carvalho e o motociclista Thiago Marques Gonçalves. Os dois haviam sido apontados como responsáveis pelo roubo de um celular na Penha, Zona Norte da cidade, no dia 23 de fevereiro.

Durante a abordagem, Igor foi baleado pelo policial militar da reserva Carlos Alberto de Jesus, que teria atirado após sua esposa, Josilene da Silva Souza, identificar Thiago como um dos envolvidos no crime. O estudante perdeu um rim em decorrência do disparo e permaneceu internado no Hospital Getúlio Vargas até o dia 2 de março.

As investigações demonstraram que Igor e Thiago não estavam envolvidos no roubo. O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) manifestou-se favorável ao arquivamento do caso, destacando que ambos estavam trabalhando no momento do crime. No dia 25 de fevereiro, a Justiça determinou a soltura dos dois.

A promotora Roberta Laplace ressaltou, em parecer oficial, que Igor e Thiago “não foram os autores” do roubo. O documento mencionou que Igor possuía três empregos e que, na noite do ocorrido, saía do bar Batuq, na Penha, quando foi confundido com um criminoso. Além do arquivamento, a Justiça determinou a devolução da motocicleta de Thiago, apreendida no dia da prisão.

O policial da reserva que efetuou o disparo é alvo de investigação da 22ª Delegacia de Polícia (Penha) e da Corregedoria da Polícia Militar. A Polícia Civil ainda não divulgou detalhes sobre o andamento do inquérito.

Mudança de versão

Inicialmente, Carlos Alberto de Jesus declarou que atirou contra Igor porque o viu armado enquanto estava na garupa da motocicleta. Ele afirmou que sua esposa indicou os dois como responsáveis pelo roubo do celular entre 1h15 e 1h30 da madrugada.

Em depoimento posterior, o policial alterou sua versão e afirmou que ordenou a parada da motocicleta antes de efetuar os disparos. Segundo ele, ao receber a ordem, o homem que estava na garupa teria feito um movimento suspeito com a mão na cintura, o que o levou a reagir. Ele relatou que sacou sua arma, um revólver calibre 38, e disparou duas vezes.

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