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Barco com 7 pessoas naufraga na ‘Garganta do Diabo’ no litoral de SP

Um barco com sete pessoas a bordo afundou na noite de domingo, 29, na região conhecida como ‘Garganta do Diabo’, em São Vicente, na Baixada Santista, litoral de São Paulo. Segundo o Corpo de Bombeiros, cinco pessoas – dois homens e três mulheres – foram resgatadas. Outras duas continuavam desaparecidas na manhã desta segunda-feira, 30, quando as buscas foram retomadas.

 

Confrme o Corpo de Bombeiros, a corporação foi acionada às 19h18 por moradores de São Vicente após uma embarcação de pequeno porte ter afundado, entre a Ilha Porchat e a Praia de Paranapuã, próximo à área conhecida como ‘Garganta do Diabo’, devido ao refluxo das águas do mar nesse local.

Foi pedido apoio ao Grupamento de Bombeiros Marítimos (GBMar), que enviou uma lancha para o local. A Marinha também foi acionada e colocou uma embarcação para as buscas.

As cinco pessoas foram resgatadas nas duas primeiras horas após o naufrágio, segundo os bombeiros. Elas receberam atendimento do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e quatro delas foram levadas ao Pronto Socorro Central de São Vicente.

Na manhã desta segunda, elas já haviam recebido alta. A quinta pessoa retirada do mar dispensou o atendimento médico.

Na manhã desta segunda, as buscas pelas desaparecidos foram retomadas pelo efetivo da Estação de Bombeiros Guarda Vidas de São Vicente. Segundo o GBMar, os sobreviventes relataram serem duas mulheres que se desgarraram do grupo no momento do naufrágio. Não se sabe se elas estavam usando coletes salva-vidas.

Os registros da ocorrência serão encaminhados para a Polícia Civil, que investigará as causas do acidente. A Marinha foi procurada pela reportagem e ainda não deu retorno.

Lendas

A ‘Garganta do Diabo’ é uma região com muitas ondas, próxima à Ilha Porchat, o que atrai surfistas. O local é considerado perigoso devido às fortes correntezas. Há lendas de naufrágios ocorridos na região.

Alguns historiadores citam que, devido à existência de um canal mais profundo, o local servia de passagem para as caravelas de Martim Afonso de Souza, o administrador colonial português que fundou São Vicente em 1532.

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