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Chefão de quadrilha de anabolizantes é preso em SG

Um esquema de venda de anabolizantes falsos está sendo alvo de uma operação nesta terça-feira (14). A 76ª DP (Centro de Niterói), em conjunto com o Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (Gaeco/MPRJ), cumprem 15 mandados de prisão e 18 de busca e apreensão contra pessoas envolvidas na quadrilha. 

Os mandados estão sendo cumpridos em endereços localizados na Capital (Irajá, Vicente de Carvalho, Guadalupe, Méier e Olaria) e mais três municípios: Niterói, São Gonçalo, e Maricá. Também há um mandado de busca e apreensão no Distrito Federal. Também há ordem judicial de bloqueio de R$ 82.062.506,00 da conta dos denunciados. 

Às 6h30, um dos suspeitos já havia sido preso em casa, um imóvel de luxo em São Gonçalo.  Conhecido como ‘Boss’, ele é apontado como o chefe da quadrilha. 

As investigações identificaram as marcas Next Pharmaceutic, Thunder e Plus Suplementos como parte do conglomerado envolvido na venda de anabolizantes. Segundo os promotores, os criminosos vendiam, expunham à venda e distribuíam produtos sem registro no órgão de vigilância sanitária competente, de procedência desconhecida e adquiridos de empresas sem autorização das autoridades sanitárias. Os produtos eram promovidos e comercializados por meio de sites e redes sociais, sem informações sobre os riscos à saúde, induzindo os consumidores a comportamentos prejudiciais.

As investigações tiveram início em meados de 2024, a partir de postagens identificadas pelo setor de Segurança dos Correios e comunicadas à Delegacia de Crimes Contra o Consumidor (Decon). Estima-se que, desde o início das investigações, tenham sido apreendidos 1.150 frascos contendo substâncias anabolizantes e que o grupo criminoso movimentou mais de R$ 82 milhões no período. O Gaeco ressalta que, apesar de expressivo, o número de encomendas identificadas e retidas pelos Correios representa apenas cerca de 10% do total efetivamente distribuído pelo grupo. Os denunciados comercializavam as substâncias para clientes localizados em 26 estados brasileiros.

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