Uma clínica de estética e um espaço de bronzeamento artificial foram interditadas, nesta terça-feira (18), na Zona Norte do Rio. Os espaços foram fiscalizados em uma ação conjunta da Secretaria de Estado de Defesa do Consumidor (Sedcon), do Procon-RJ e da Delegacia do Consumidor (Decon), que deflagraram a operação Estética Segura.
Os agentes encontraram estabelecimentos funcionando sem a documentação exigida pelos órgãos regulatórios, como responsável técnico e licença sanitária, produtos fora do prazo de validade e sem descrição, entre outras irregularidades.
A clínica de estética, localizada em Bonsucesso, foi totalmente interditada. A proprietária e uma funcionária foram encaminhadas à delegacia para prestar esclarecimentos. Um registro de ocorrência feito na Decon.
Na unidade, que não teve o nome revelado, uma paciente teve queimaduras graves após realizar um procedimento de criolipólise na clínica, o que deu origem à fiscalização no estabelecimento.
Câmaras de bronzeamento foram encontradas
No espaço de bronzeamento artificial, localizado em Piedade, foram encontradas duas câmaras de bronzeamento artificial com luz ultravioleta. A resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº 56/2009 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvia) proíbe o uso destes equipamentos no Brasil para uso estético. O nome do espaço também foi mantido sob sigilo pelos órgãos de fiscalização.
A proprietária desse estabelecimento também foi encaminhada à delegacia para prestar esclarecimentos.
“Estamos atuando para que as mulheres do nosso estado possam buscar procedimentos estéticos com a segurança de que estão em locais regulares e seguros. Nossa preocupação é que nenhuma consumidora seja vítima de negligência ou práticas perigosas”, disse o o secretário de Estado de Defesa do Consumidor, Gutemberg Fonseca.
O secretário pontua que esse trabalho é preventivo e tem como objetivo evitar danos à saúde ou fatalidades.
“Orientamos que todas as consumidoras estejam atentas: verifiquem se os estabelecimentos têm licença para operar, peçam a comprovação de que os produtos usados estão dentro da validade e, se possível, investiguem a reputação do local”, finaliza o secretário.