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Diretora sobre carreira de médica da Marinha morta no Rio: ‘Nos inspirava’

Reprodução

“Perda irreparável”. Essa é a definição de Adriana Lopes, capitã e diretora da Escola de Saúde da Marinha, sobre a morte da capitão de Mar e Guerra e médica geriatra, Gisele Mendes de Souza e Mello, de 55 anos.

“Tivemos a perda irreparável de uma amiga e militar. Doutora Gisele era muito respeitada e admirada por todos. Ela nos inspirava pela forma como encarava e vencia os desafios, que não foram poucos ao longo de quase 30 anos de carreira na Marinha”, disse Adriana.

A militar da Marinha foi baleada na cabeça dentro do Hospital Naval Marcílio Dias, na zona norte do Rio de Janeiro, enquanto participava de um evento no auditório da Escola de Saúde da Marinha do Brasil, na última terça-feira (10). A morte foi constatada no dia do aniversário de 22 anos do filho da vítima. 

Ao longo da carreira, Gisele Mendes foi diretora do Hospital Naval de Brasília durante a pandemia da Covid-19. Segundo colegas da Marinha, ela se destacou na condução da instituição no período.

“Quando foi diretora do Hospital Naval de Brasília, Gisele conduziu brilhantemente a missão de estar à frente de um dos principais hospitais da Marinha durante a pandemia. Sempre lembraremos da Gisele por sua liderança, cordialidade, profissionalismo e dedicação plena ao serviço da pátria. Estamos todos muito tristes”, lamentou a capitã e diretora da Escola de Saúde da Marinha, Adriana Lopes.

O tiro que atingiu a médica foi disparado na tarde de terça (10) durante uma operação policial na Comunidade do Gambá, que é vizinha do hospital. Segundo a Secretaria de Estado de Polícia Militar, agentes da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) Lins foram atacados quando chegaram ao local.

O corpo de Gisele será cremado em uma cerimônia às 15h desta quinta-feira (12), no crematório São Francisco Xavier, no Caju. Segundo a Marinha, a despedida acontecerá de forma privada, apenas com a presença de familiares, amigos e colegas da Força Naval.

Durante o funeral, serão prestadas as devidas honras fúnebres, conduzidas pela Marinha do Brasil. “A família solicita que sua privacidade seja respeitada neste momento de profunda dor”, diz a nota da Força Naval.

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