A qualidade ambiental da Baía de Guanabara voltou a ganhar destaque com um estudo da Universidade Federal Fluminense (UFF) que identificou níveis de mercúrio total (HgT) em peixes da região. A pesquisa analisou oito espécies e encontrou diferenças expressivas na contaminação: o robalo apresentou os maiores índices do metal, enquanto a sardinha verdadeira registrou os menores valores.
O estudo foi desenvolvido no Programa de Pós-Graduação em Higiene Veterinária e Processamento Tecnológico de Produtos de Origem Animal pelo mestrando Bruno Soares Toledo, sob orientação da professora Eliane Teixeira Mársico. Além da análise do pescado, a pesquisa avaliou a exposição humana ao contaminante, utilizando amostras de cabelo coletadas em colônias de pesca da Ilha do Governador, Magé e Itaboraí. Parte dos voluntários apresentou níveis acima do limite considerado seguro pela Organização das Nações Unidas (ONU).
O trabalho também ressaltou a importância do diálogo com as comunidades e da devolutiva dos resultados. Em parceria com a Fundação Instituto de Pesca do Estado do Rio de Janeiro (FIPERJ) e com o projeto Águas da Guanabara, a equipe pretende disponibilizar as informações em linguagem acessível aos pescadores, reforçando o compromisso da universidade com a saúde pública e a educação ambiental.
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