A Sérvia tem continuado a vender armas a Israel, mesmo após o início da guerra na Faixa de Gaza
Um homem armado com um arco e flecha foi morto a tiros após atacar um policial que protegia a Embaixada de Israel em Belgrado, informou o Ministério do Interior da Sérvia. O caso aconteceu no último sábado (29).
O agressor, nascido em 1999 na cidade de Mladenovac, foi identificado como um convertido ao islã que havia se estabelecido em Novi Pazar, centro histórico e político da minoria muçulmana bósnia na Sérvia.
O primeiro-ministro da Sérvia, Milos Vucevic, condenou o ataque, classificando-o como um “ato terrorista atroz” e destacou que “este foi um ato de loucura, que não pode ser atribuído a nenhuma religião ou nação. É um crime de um indivíduo”, conforme relatado pela agência de notícias Beta. O ministro do Interior também se pronunciou, e chamou o incidente de “um ato terrorista dirigido contra o Estado sérvio e um membro da gendarmaria”. A Procuradoria Especial está agora encarregada do caso.
Após o ataque, várias pessoas suspeitas de estarem vinculadas ao agressor foram detidas preventivamente, segundo as autoridades. O ministro do Interior mencionou que os detidos são conhecidos dos serviços de segurança e podem estar relacionados ao movimento wahhabi, um ramo ultraconservador do islã.
Medidas de segurança foram reforçadas na cidade e o policial ferido foi levado ao hospital, onde passará por cirurgia. O Ministério das Relações Exteriores de Israel classificou o incidente como uma “tentativa de ataque terrorista” e informou que nenhum funcionário da embaixada foi ferido.
A Sérvia tem continuado a vender armas a Israel, mesmo após o início da guerra na Faixa de Gaza, desencadeada pelo ataque do movimento islamista palestino Hamas em outubro.
