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Hospital em São Gonçalo dá exemplo de inclusão; entenda

Com o objetivo de tornar o ambiente hospitalar ainda mais inclusivo, permitindo que os colaboradores interajam com pacientes surdos ou com deficiência auditiva, o Hospital Estadual Alberto Torres (Heat), em São Gonçalo, acaba de forma sua primeira turma no curso de Língua Brasileira de Sinais (Libras).

Segundo a unidade, médicos, enfermeiros, técnicos em enfermagem, maqueiros, assistentes sociais, psicólogos e recepcionistas agora estão qualificados para atender os pacientes que se comunicam através de Libras. 

O projeto piloto formou na última semana 20 profissionais. Durante seis meses eles aprenderam conhecimento sobre surdez; tiveram acesso ao vocabulário e á contextualização em Libras; e foram capacitados a interpretar, compreender e reproduzir a língua de sinais. Devido ao engajamento dos funcionários, a coordenadora do curso, a assistente social Suellen Guimaraes de Oliveira, irá levar o curso até outras unidades.

“Quanto mais colaboradores qualificados melhor será o acolhimento aos pacientes que se comunicam através da língua de sinais. E dentro da plataforma de Visão do hospital está a missão de oferecer um ambiente inclusivo para todos, reforçando o compromisso com a inclusão social, sem distinção de cor, raça, gênero ou deficiência”, garante a assistente social. 

Vítima de acidente de moto e internado no CTI, o professor de administração Elson Nascimento Silva, de 42 anos, ficou emocionado e mais “tranquilo” ao ver a enfermeira se comunicar com ele através de sinais.

“Você se sente mais acolhido, sabendo que tem alguém que sabe interpretar o que você está sentindo, relatando. O sentimento é de tranquilidade e gratidão. Parabéns ao hospital pela iniciativa”, revelou. 

Expansão do projeto 

A partir desta quinta (5), além do Heat o curso de Libras será ministrado na UPA Colubandê, também em São Gonçalo, e no Hospital Estadual João Batista Cáffaro, em Itaboraí, importante unidade de retaguarda da rede estadual de Saúde, com 128 leitos, sendo 74 de enfermaria, 50 de terapia intensiva e quatro de unidade admissional.

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