O sepultamento de Max Eduardo acontece nesta quinta-feira (4), no Cemitério do Maruí, no Barreto
Uma madrugada de curtição terminou em fatalidade para o jovem Max Eduardo de Oliveira, de 26 anos. Ele morreu nesta quarta-feira (3), após ser enforcado de forma acidental por um fio que estava pendurado em um poste da Rua Rufino Adam Saens, no bairro Viçoso Jardim, na Zona Norte de Niterói, enquanto andava de motocicleta. O rapaz havia acabado de sair do aniversário do melhor amigo.
Em meio à curtição, os presentes no churrasco que acontecia em outro trecho da mesma rua do acidente foram surpreendidos com a notícia de que Max teria sofrido um acidente no início da via.
Max não era casado. Além da mãe, ele deixou um irmão de 23 anos. O sepultamento acontece na tarde desta quinta-feira (4) no Cemitério do Maruí, no Barreto.
Max foi enforcado de forma acidental por um fio pendurado em um poste na Rua Rufino Adam Saens
Nós estávamos no meu aniversário. Ele pegou a moto e saiu, depois disso, o filho do pastor foi lá em cima e chamou a gente para ajudar a socorrer o Max, que estava caído no chão preso com o fio do poste no pescoço. Conseguimos tirar o fio e socorremos ele para o hospital, mas mesmo assim não teve mais jeito. Ele era o meu melhor amigo
Raydan de Figueiredo,
amigo
Raydan de Figueiredo era amigo de Max Eduardo
Arremessado
Após ser atingido pelo fio, Max foi arremessado ladeira abaixo e só parou a mais de 16 metros de distância, conforme as testemunhas. O fio que ficou agarrado em seu pescoço permaneceu esticado no meio da via.
A dona de casa Renata dos Santos, mãe de Max, contou que estava dormindo quando foi surpreendida com a notícia de que o filho havia se acidentado. Ela viu seu mundo desabar quando, a caminho do Hospital Estadual Azevedo Lima, veio a triste notícia.
A dona de casa Renata dos Santos, mãe de Max, estava dormindo quando soube do caso
“Eu estava dormindo e escutei o amigo dele me chamando pela janela. Ele pediu para eu me arrumar porque Max havia sofrido um acidente e estava no Azevedo Lima. Eu peguei os documentos e fui para lá. No meio do caminho, encontrei com o meu sobrinho que estava de moto e disse que Max havia acabado de falecer. Meu filho era tudo que eu tinha. Era amigo de todos. Você podia ir lá em casa pedir ajuda, ele estava ali para ajudar. Se alguém passasse mal, ele socorria”, lamentou.
O caso foi registrado na 78ª DP (Fonseca). Procurada, a Polícia Civil disse que a investigação está em andamento para esclarecer todos os fatos. A concessionária Enel Distribuição Rio, também questionada, não se manifestou.