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MAC terá exposição sobre indígenas que viveram em Niterói

 


Mostra fotográfica começa em junho


|  Foto:
Daniel Sul/ Divulgação

 

O Museu de Arte Contemporânea de Niterói (MAC) receberá, entre os dias 1 de junho e 4 de agosto, a exposição fotográfica “Yvy Marãey – A terra sem males”.  Esta série inédita mergulha nas raízes ancestrais do povo Guarani, através das lentes do fotógrafo Daniel Sul. “Yvy Marãey”, que significa “busca pela terra sem mal”, é o tema central da mostra, que aborda a cultura e mitologia do grupo Guarani Mbya, a partir de uma investigação visual voltada para a Aldeia Mata Verde Bonita.

“Ao optar por dar visibilidade à questão indígena através das Artes Visuais, partimos do princípio de que as pessoas só respeitam, defendem e protegem o que conhecem. Partimos, também, da certeza de que uma exposição fotográfica, com conteúdo e qualidade técnica e artística, mostrando a realidade de indígenas que habitam as terras fluminenses, pode ter um grande alcance, fazendo com que um enorme número de pessoas passe a conhecer e a defender a cultura, o direito à terra e a vida desses povos”, afirma Leonardo Brandão, presidente do Instituto Terra Verde.

A mostra contará, em sua abertura, com apresentação do Coral Guarani da Aldeia Mata Verde Bonita, celebrando a tradição e a contemporaneidade da música indígena brasileira, além de diversas programações complementares que serão divulgadas ao longo dos próximos meses

A exposição conta com a participação da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa e do Governo do Estado do Rio de Janeiro, do Ministério da Cultura e do Governo Federal, através da Lei Paulo Gustavo, além do apoio da Secretaria Municipal das Culturas, da Fundação de Artes e da Prefeitura de Niterói.

Comunidade saiu de Niterói para Maricá

A Aldeia Mata Verde Bonita, situada em Maricá, é o cenário e a inspiração para a criação da mostra. Sob a liderança da Cacica Jurema, filha de D. Lidia, essa comunidade de aproximadamente 200 moradores mantém viva a tradição e a cultura Guarani. Após perderem suas terras na cidade de Niterói, o grupo estabeleceu-se no bairro de São José, na cidade de Maricá, com apoio da prefeitura local e busca pela demarcação da terra que ocupam há mais de 10 anos.

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