
Maricá publicou, no dia 17 de outubro, o Decreto nº 215/2025, que declara de utilidade pública e autoriza a desapropriação de um terreno localizado em Ponta Grossa, no 1º distrito do município. A área, que integra o Sítio Catavento, possui 17.104,60 m² e fica próxima à Rodovia Amaral Peixoto (RJ-106), na região do Flamengo, um dos principais corredores de acesso da cidade.
A desapropriação faz parte da expansão do projeto “Cidade da Segurança”, iniciativa municipal que busca reorganizar e fortalecer os serviços públicos ligados à segurança urbana.
Como será feito o processo de desapropriação
O decreto, assinado pelo prefeito Washington Luiz Cardoso Siqueira, autoriza que o processo seja realizado de forma administrativa ou judicial. A indenização aos proprietários será calculada com base em avaliações oficiais.
O documento também prevê que, se necessário, a posse do imóvel poderá ser assumida de forma imediata, mesmo antes da conclusão final do pagamento da indenização, em caráter de urgência.
Expansão da Segurança Pública em Maricá
O processo de ampliação da infraestrutura de segurança ocorre em paralelo à preparação para o uso de armas de fogo pela Guarda Municipal. A gestão atual estuda a criação de um novo grupamento: o Grupamento de Ocupação Democrática Armada do Território (GODAT), composto por cerca de 150 agentes.
Para garantir controle e transparência, todos os guardas armados deverão usar câmeras corporais, com imagens monitoradas pela Corregedoria Interna e pelo Ministério Público.
Monitoramento por câmeras será ampliado
Maricá já conta com o Centro Integrado de Observação e Segurança Pública (Ciosp), que opera mais de 3 mil câmeras — 700 delas de responsabilidade direta do município — com tecnologias de reconhecimento facial e leitura automática de placas.
O plano é expandir o sistema para mais de 7 mil câmeras, cobrindo todos os distritos e reforçando o monitoramento em áreas estratégicas.
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