O aparelho caiu na região de Kalibar e Warzghan, na província do Azerbaijão Oriental
Após a morte do presidente do Irã, Ebrahim Raise, ser confirmada na madrugada desta segunda-feira (20), provocada por uma queda de helicóptero, o governo local garantiu que o desastre não irá causar “qualquer perturbação na administração” do país.
O helicóptero que transportava Raisi e o ministro dos Negócios Estrangeiros, Hossein Amir-Abdollahian, foi localizado em uma montanha no noroeste do Irã, sem quaisquer sobreviventes, conforma as autoridades.
O líder supremo do Irã, Ali Khamenei, nomeou o vice-presidente Mohammad Mokhber, como chefe de Estado interino e decretou cinco dias de luto pela morte de Ebrahim Raisi.
Segundo a imprensa oficial, a aeronave sofreu acidente em razão de más condições climáticas no domingo (19). O aparelho caiu na região de Kalibar e Warzghan, na província do Azerbaijão Oriental.
“O presidente do povo iraniano, trabalhador e incansável, sacrificiou a sua vida pela nação”, sintetizou o Executivo de Teerã.
As reações internacionais foram imediatas, com destaque para elogios por parte do Hamas, que descreveu o presidente do Irã como “um dos melhores líderes iranianos”.
E um descarte de responsabilidade por parte de Israel: “Não fomos nós”, conforme um funcionário israelense anônimo à agência Reuters.