Na correria do dia a dia, encontrar opções rápidas e saudáveis para se alimentar é uma necessidade crescente. As bebidas lácteas, com sua proposta de serem práticas, nutritivas e ricas em proteínas, têm ganhado espaço nas prateleiras e no consumo diário. Mas será que elas realmente entregam o que prometem?
Uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste) buscou verificar se o teor de proteína indicado nas embalagens de 29 marcas corresponde à realidade dos produtos vendidos, levantando questões importantes sobre a veracidade das informações e a qualidade dessas opções para quem busca uma alimentação balanceada.
Algumas marcas apresentaram variação entre o que está descrito no rótulo e o conteúdo real da bebida. É importante lembrar que, conforme a legislação brasileira, esses produtos podem apresentar uma variação de até 20% em relação ao valor declarado na embalagem.
Aditivos químicos
O teste também considerou a presença de aditivos químicos, que são bastante comuns nesse tipo de produto. Aromatizantes, corantes, emulsificantes, espessantes, estabilizantes e edulcorantes (adoçantes) são usados para melhorar a experiência sensorial, adicionar funcionalidades tecnológicas e prolongar o prazo de validade. Entre as bebidas avaliadas, a que apresentou o menor número de aditivos foi a Piracanjuba Imunoday, com apenas dois aditivos.
Rótulo
Quanto à rotulagem, todas as marcas passaram por uma avaliação que verificou se cumpriam os requisitos exigidos: denominação correta de venda, lista de ingredientes, alertas sobre os principais alérgenos alimentares, presença de lactose, aditivos, rotulagem nutricional, quantidade líquida, identificação da origem, além de lote e prazo de validade.
Confira na tabela a variação entre o teor de proteína que consta no rótulo e o que foi encontrado no exame realizado em laboratório pela Proteste.