InícioMundoProfessora baleada por aluno de 6 anos avança com pedido de indenização

Professora baleada por aluno de 6 anos avança com pedido de indenização

Abigail Zwerner, a professora norte-americana que foi baleada por um aluno de seis anos, no estado da Virgínia, vai entrar com um pedido de indenização de 40 milhões de dólares (cerca de 37 milhões de euros), revela a agência de notícias Associated Press (AP).

No processo, que foi aceito, esta sexta-feira(3), por um juiz do Tribunal do Circuito de Newport News, a professora de 25 anos alega negligência por parte dos administradores escolares.

Segundo a AP, os advogados do agrupamento de Escolas Públicas de Newport News tentaram bloquear o pedido de indenização, afirmando que Zwerner estaria apenas elegível para uma compensação de trabalhador.

No entanto, o juiz Matthew Hoffman considerou que os ferimentos de Zwerner, que foi baleada no peito, “não foram causados pelo seu emprego” e, por isso, não “se enquadravam nas disposições exclusivas da cobertura de compensação dos trabalhadores”.

“O perigo de levar um tiro de um aluno não é peculiar ou exclusivo do trabalho de um professor do ensino básico”, justificou o juiz.

Segundo Zwerner, os administradores escolares ignoraram vários avisos de que o menino tinha uma arma e ignoraram as preocupações sobre seu comportamento perturbador.

“Estamos ansiosos por continuar a nossa busca pela responsabilização e por uma recuperação justa. Nenhum professor espera olhar para o cano de uma arma empunhada por um aluno de seis anos”, disseram os advogados da professora, citados em comunicado.

Já os advogados do grupo escolar alegaram que “o risco real neste emprego é o de um professor ser ferido pelas mãos de um aluno, o que, infelizmente, é uma ocorrência bastante comum e que só tem vindo a aumentar nos dias de hoje”.

O incidente ocorreu no último dia 6 de janeiro, quando o menino de seis anos levou uma arma – que havia sido comprada legalmente pela mãe – para a escola e baleou a professora de forma intencional.

O menino sofre de problemas de saúde mental e estava sendo acompanhado na escola, acompanhamento que não ocorreu no dia do tiroteio.

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