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Toque de recolher gera pânico no Complexo de Israel: ‘Guerra’


O Complexo de Israel é, atualmente, composto por cinco comunidades


|  Foto:
Reprodução/TV Globo

Diariamente, a partir de 18h, moradores do Complexo de Israel, na Zona Norte do Rio, relatam que estão sendo proibidos de sair de casa, já que criminosos estariam exigindo o toque de recolher.

Quem vive por lá, vem sofrendo com os constantes conflitos entre criminosos de facções rivais. Há indícios de que a ordem pelo toque de recolher é do traficante Álvaro Malaquias Santa Rosa, de 34 anos, mais conhecido como Peixão e chefe do Complexo de Israel. 

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Em entrevista ao “Bom dia, Rio”, da TV Globo, um morador que não quis ser identificado, relatou que assim que a polícia vai embora, os bandidos do Complexo de Israel tentam invadir a comunidade do Quitungo, que é dominada por facção rival.

“O tiroteio vem desde sexta-feira, principalmente depois das 22h, quando as viaturas saem do baseamento. E aí começa a guerra. Na verdade, os tiros partem da Rua Orica, da parte de cima, em direção ao Dourados. E geralmente é a madrugada inteira. Um local que nunca teve nada”, contou o morador.

O Complexo de Israel é, atualmente, composto por cinco comunidades: Cidade Alta, Vigário Geral, Parada de Lucas, Cinco Bocas e Pica-pau. No local, vivem aproximadamente 135 mil pessoas.

O conjunto de favelas é dominada pelo traficante Peixão. O criminoso tem mais de 30 anotações criminais e já foi investigado, indiciado, e denunciado, mas até hoje ele não foi preso.

Procurada pela reportagem, a Polícia Militar afirmou, em nota, que está com o policiamento amplamente intensificado no perímetro e sem nenhum registro em relação ao toque de recolher.

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