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Viagem do terror: veja como foi o sequestro do ônibus de Maricá

Arma na boca, agressões e ameaças por cerca de 30 minutos. Tudo isso foi vivenciado por passageiros dentro do ônibus da viação Amparo, que fazia o trajeto Ponta Negra x Castelo, e foi sequestrado por três criminosos armados, na manhã desta quinta-feira (3), na altura do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into), na Região Central do Rio de Janeiro.

Cerca de 20 passageiros que saíram de Maricá viveram momentos de terror, durante o crime. De acordo com relatos de uma vítima, que preferiu não se identificar, os bandidos foram violentos desde o início.

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“Hoje eles abusaram. Gritaram que, se tivesse policial no ônibus, iria morrer. Colocaram uma arma na minha boca e roubaram o meu cordão. Mandaram fechar as cortinas e o motorista foi obrigado a seguir as ordens deles”, afirmou.


Passageiros dizem que os bandidos foram violentos desde o início


|  Foto:
Lucas Alvarenga

O comerciante Dalton de Sena estava dormindo quando foi surpreendido pela ação dos assaltantes.

“Acordei com os bandidos armados. Eles estavam com muita violência, agredindo os passageiros. Eu só fiquei orando e pensando na minha família. Levaram a minha aliança”, contou.

‘Só com marmita na mão’

Além dos assaltos, a brutalidade dos criminosos abalou profundamente os passageiros. Thiago Sena, bombeiro civil que estava no veículo, descreveu o clima de medo.

“Nós já ficamos preocupados com assaltos, mas hoje foi assustador. Eles ameaçaram atirar e levaram todos os pertences. Um dos passageiros só ficou com a marmita na mão. Teve gente que desmaiou dentro do ônibus. Foi pânico total”, disse.

Meia hora de terror

O sequestro durou cerca de 30 minutos. Os criminosos desembarcaram com os pertences das vítimas na altura do viaduto da Penha, na Zona Norte, deixando para trás um rastro de desespero. O motorista seguiu para a 17ª DP, em São Cristóvão, onde o caso foi registrado.


A 17ª DP (São Cristóvão) ficou lotada de passageiros, para registro de ocorrência


|  Foto:
Lucas Alvarenga

A Polícia Civil está investigando o crime, e as autoridades reforçaram a importância de evitar reações durante situações de assalto, focando em preservar a vida. A viação Amparo ainda não se pronunciou oficialmente sobre o incidente.

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